A iminente venda de Maicosuel para a Udinese (ITA) por 5 milhões de euros (R$ 13 milhões) aproxima o Botafogo de um alívio financeiro com um grupo de investidores, que ajudou a comprar o meia por R$ 9 milhões em 2010. O LANCENET! apurou que o Alvinegro teria de devolver todo o dinheiro investido aos parceiros e a proximidade da obtenção de lucro faz o clube comemorar.
Na época, o Hoffenheim (ALE) facilitou pouco a negociação, mas a diretoria não deixou para trás o sonho de repatriar o jogador, que tinha ido bem com a camisa do Glorioso um ano antes. Para isso, dividiu a aquisição do camisa 7 em cotas e se comprometeu a assumir a dívida em caso de um insucesso futuro do apoiador.
Maicosuel assinou contrato até 2015, com 80% dos direitos comprados, mas não engrenou conforme os mais otimistas esperavam. Em 2010, lesionou o joelho esquerdo e ficou sete meses longe dos campos. Na atual temporada, foi barrado do time. Ainda assim, com boas atuações no Estadual, chamou a atenção europeia.
O assédio ocorreu justamente no primeiro mês no qual o Botafogo se tornou soberano nas decisões sobre o futuro do Mago. Por contrato firmado em julho de 2010, os investidores tinham por 18 meses o direito de vetar ou não a venda do atleta. Depois, por interesses desses investidores, o prazo passou para 24 meses, tempo vencido há alguns dias.
Diretor-executivo do Botafogo, Sérgio Landau foi responsável por reunir interessados para participar do fundo de investimento. Dois anos depois, com o retorno próximo, ele faz um balanço positivo.
– Os investidores estão satisfeitos, vão receber suas partes e ainda terão lucro. Na parte de planejamento, fica como experiência positiva para o Botafogo – comentou.
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