Com julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já marcado para a próxima segunda-feira, o técnico Oswaldo de Oliveira fez tudo que podia para se controlar nas críticas à arbitragem após a virada sofrida pelo Botafogo contra o Cruzeiro. O treinado, porém, não conseguiu segurar todo o ímpeto e usou as entrelinhas para mostrar a indignação.
“Todo mundo sabe a explicação. Todo mundo viu. O companheiro sintetizou bastante [em referência a uma pergunta de erros de arbitragem]. Acho que não é o momento de eu falar sobre isso Tenho um julgamento na segunda e tenho que me limitar um pouquinho e ficar mais tranquilo”, disse sem querer criar problemas no julgamento que tem na segunda-feira pela expulsão contra o São Paulo, na estreia do Brasileiro.
Sobre a atuação da equipe em campo, Oswaldo admitiu que o time sentiu bastante o primeiro gol sofrido, aos 28 minutos da etapa final. Mesmo com o ‘apagão’, o treinado não avaliou um segundo tempo tão ruim do Botafogo e cravou: Cruzeiro teve a competência de virar jogando apenas um terço do jogo bem.
“Realmente é difícil explicar o que aconteceu. Até aquele momento o Cruzeiro não tinha criado nenhuma oportunidade de gol. De repente, aquilo foi se acumulando e nossa reação ficou tardia. Nossos jogadores não conseguiram assimilar bem aquele gol. Isso acabou tirando a pegada que nós estávamos para não permitir os avanços do Cruzeiro. Em seis minutos, nós permitimos que eles chegassem”, disse.
“Acho que a partir dos 28 minutos, quando o Cruzeiro fez o primeiro gol, sentimos muito e caímos. Até ali tínhamos criado tantas chances quanto foram criadas no primeiro tempo. Acho até que não foram dois tempos tantos distintos. Foram dois terços completamente favoráveis a nós, poderíamos ter definido o marcador. E em um terço o Cruzeiro teve a competência. Os jogadores que entraram foram muito bem e construíram a virada no terço final do jogo”, completou.
O curioso é que o Botafogo já havia conseguido duas vitórias de virada neste Brasileiro. Desta vez, porém, o time não teve tempo para se recuperar do baque e não conseguiu nem mesmo assustar o Cruzeiro no final. “O São Paulo e o Coritiba fizeram gols no primeiro tempo, tivemos mais tempo de reação. Hoje, da forma que aconteceu, a equipe ficou muito sem o poder de reação”, disse Oswaldo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário