terça-feira, novembro 20, 2012

Caso Bruno Mendes: Contrato com Bota deve ser reativado já na quarta


A decisão da CBF de acatar a ordem da Justiça já era esperada no caso do atacante Bruno Mendes, que teve seus contratos rescindidos com o Botafogo e o Macaé nesta segunda-feira, e voltou a ser jogador do Guarani. A preocupação era tanta que na última semana os representantes do atacante, por intermédio do advogado Breno Tannuri, entraram com um mandado de segurança, em Campinas, e já aguardam uma decisão favorável para esta quarta-feira.
- Já entramos com um mandado de segurança e estamos aguardando apenas a decisão do desembargador responsável na quarta-feira para reativarmos o contrato dele com o Botafogo. O Bruno Mendes não pode ser tratado como uma mercadoria, não pode ser penhorado - explicou Breno ao LANCENET!.
O imbróglio começou porque o ex-zagueiro Andrei, que defendeu o Guarani, entrou na Justiça com um processo contra o clube, reivindicando salários atrasados. O Bugre penhorou os direitos econômicos de Bruno Mendes, no valor de R$ 516.563,19, como garantia ao ex-zagueiro. No entanto, o jogador não recebeu o que deveria mesmo com a venda do jogador para a HAZ Sports Agency, grupo de empresários que repassou o atacante ao Macaé, por R$ 7 milhões.
Apoio do Botafogo
Com apenas dois jogos para o fim do Brasileiro, a situação de Bruno Mendes, que teve seu contrato rescindido por ordem da Justiça, causou apreensão no Botafogo. O atacante, que marcou seis gols em oito jogos e virou xodó da torcida, já é visto como realidade para a próxima temporada.
O clube se manifestou por intermédio da assessoria de imprensa na noite desta segunda-feira e garantiu que está dando todo o apoio ao jogador e está buscando uma solução, em conjunto, o quanto antes.
O contrato de Bruno Mendes era válido até o fim do ano que vem. Os direitos federativos dele pertenciam ao Macaé e o valor da multa rescisória é de 6 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões). O contrato previa um lucro do Glorioso em caso de venda antes do fim do empréstimo. Uma negociação renderia aos cofres do Glorioso 25% da transação, ou seja, 1,5 milhões de euros (cerca de R$ 4 milhões).




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