quarta-feira, dezembro 19, 2012

Diretor executivo do Botafogo vê Engenhão com mais eventos em 2013


O Engenhão tem boas possibilidades de receber mais eventos não-futebolísticos em 2013 do que foi capaz de abrigar neste ano. O diretor executivo do Botafogo, Sérgio Landau, afirmou que shows e espetáculos artísticos podem servir como uma boa alternativa para geração de receitas nos períodos em que o estádio ficar sem receber partidas de futebol.
Na próxima temporada, o Engenhão pode ter uma maratona de jogos um pouco menos intensa do que em 2012. Tudo porque o Maracanã será reaberto no primeiro semestre para a disputa da Copa das Confederações e deverá receber jogos do Brasileirão a partir do meio do ano. Nos últimos dois anos, artistas como os ingleses Paul McCartney e Roger Waters, além do canadense Justin Bieber, se apresentaram ao vivo no Engenhão.
- A gente tem de estudar as alternativas. Uma série de eventos pode equilibrar ou até ultrapassar as receitas do clube. O estádio é instrumento do futebol, vamos sempre privilegiar isso. Mas agora estamos tranquilos. Com a redução dos jogos, se perde receitas, mas ganha-se espaço no calendário para outros eventos: shows, espetáculos que tomam uns dez dias antes do evento, entre preparação e show. Sabemos que, na ausência de outros jogos, podemos compensar com outros eventos - disse Landau, à "Rádio Tupi".
O dirigente afirmou que a missão do Engenhão em servir como uma alternativa ao Maracanã, desde 2010, foi cumprida de maneira positiva, mas lamentou o fato de que o clube poderia ter conseguido receitas mais vultosas. Como não foi apenas o Botafogo que utilizou o estádio ao longo dos últimos anos, a maratona de partidas em sequência impedia eventos fora do futebol, nos curtos intervalos entre jogos.
- Se, por um lado, nos orgulhamos de sermos uma boa alternativa para a ausência do Maracanã, sabemos que perdemos algumas chances. Fomos procurados para realizarmos eventos, mas não pudemos atender a por causa do calendário do futebol. Nesse ano, tivemos Estadual, Copa do Brasil, além de Flamengo e Fluminense na Libertadores - disse o dirigente, lembrando que o Engenhão não pôde receber o UFC 147, em junho deste ano, porque o Tricolor ainda estava disputando a Copa Libertadores da América:
- Foi justamente esse o conflito que tivemos com o MMA. O campeonato (UFC), que ocorreu em outra praça (Belo Horizonte), não foi realizado aqui porque a gente não podia garantir as datas, por causa da possibilidade do Fluminense fazer a final da Libertadores.


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