Quando Oswaldo de Oliveira chegou ao Botafogo para assumir o cargo de técnico, já havia uma programação definida para a recuperação do atacante Jobson, suspenso por doping até março. Um médico especialista tem acompanhado o jogador quase diariamente e os companheiros de time fazem o papel de verdadeiros pais. À distância, o comandante procura ajudar da forma que pode, dando motivação, mas sem grandes intervenções.
Domingo, no jogo-treino contra o Boavista, em Bacaxá, Jobson participará do segundo tempo, mesmo que Oswaldo ainda não possa contar com ele no começo do Campeonato Carioca. O treinador já havia demonstrado a preocupação em fazer com que o jogador participe de todas as atividades do grupo, independentemente da sua situação. Tanto que já havia escalado o atacante no time reserva em um treino tático e deve usá-lo com frequência nos coletivos.
- Ele vai participar do jogo-treino como todo o grupo. É preciso motivar e fazer com que o Jobson entenda que pode participar da equipe, apesar do momento que vive. Isso faz parte da preparação dele - disse Oswaldo.
Durante a pré-temporada, Jobson tem se comportado bem. Na sede do clube, ele é assediado com frequência por torcedores, principalmente crianças, que cobram a sua recuperação, mas ao mesmo tempo procuram incentivá-lo. Dormir em General Severiano é uma opção do jogador, que passou algumas noites na casa de amigos durante o período de concentração.
- Não tem prisão para ele. O Jobson é adulto, sabe onde está, onde pode ir e o que quer. O ser humano é falho, mas é corrigível. Existe uma expectativa grande de que se saia bem nessa empreitada. Teremos um ganho enorme dentro do campo com isso. Mas há uma etapa longa ainda para ser percorrida. Procuro estimulá-lo ao máximo como posso. Estou otimista pela maneira como vem se conduzindo a situação - comentou Oswaldo.
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