O técnico Oswaldo de Oliveira tirou a manhã desta terça-feira para praticar à exaustão as jogadas de velocidade pelas pontas e os cruzamentos precisos, algo que julga ter faltado na última partida, contra o Nova Iguaçu. O motivo principal do retorno ao estilo antigo de jogo se deve à baixa qualidade de gramados como o de Moça Bonita e, possivelmente, o de Conselheiro Galvão, local do compromisso diante do Madureira, nesta quinta, pela terceira rodada da Taça Guanabara.
Por mais de uma hora, os jogadores foram incentivados a capricharem nas tentativas, que não tiveram apenas Loco Abreu como alvo. Segundo o meia Andrezinho, a ideia é povoar a área com o maior número possível de alvinegros, evitando forçar pelo meio, já que a bola não rola tão bem. O chamado "plano B", em parte, já até foi explorado no decepcionante empate de domingo e entrará em ação com mais vigor e, espera-se, sobretudo, muito menos erros de execução.
- Oswaldo tem nos alertado que não foi a primeira nem a última vez que vamos encontrar dificuldades deste tipo. Tem campos que não condizem com a grandeza do campeonato, e sabemos que temos de nos adaptar o mais rapidamente possível. Ainda assim, acaba igualando os dois times. No Engenhão, é bem mais fácil. Mas já temos um plano B - revelou o jogador, que, entre sorrisos, tentou despistar em seguida a respeito da tática diferente.
- Não posso falar muito, senão amanhã o Madureira já vai saber como nos enfrentar. Mas é por aí, temos jogadores altos, bons nesse cruzamento e, nessas circunstâncias, temos de usar mais. Arriscar a gol também é importante, até porque furar o bloqueio de time que está recuado é difícil. Mas sou meio contra analisar números no futebol. Não adianta chutarmos 20, 30 vezes se não tiver direção ou se não tem o espaço adequado - afirmou.
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