Aos 35 anos, Loco Abreu tem muita história para contar. Sempre um personagem de destaque, o uruguaio vestiu camisas de 17 clubes, além da seleção de seu país. Fez gol em decisão por pênalti em Copa do Mundo, virou ídolo no Uruguai, onde comanda um programa de televisão, e defendeu o Nacional, sua paixão. Hoje, no Botafogo, se preocupa com o legado que deixará para seus quatro filhos, principalmente os gêmeos Facundo e Franco, de apenas três anos de idade, que terão poucas chances de vê-lo em ação.
Por isso, Loco se apega aos números para mostrar os feitos de sua carreira. Décimo maior artilheiro de primeira divisão em atividade, segundo a Federação Internacional de História e Estatística de Futebol (IFFHS), o atacante planeja voos ainda maiores na reta final de sua vida como jogador de futebol. Pretende assumir o primeiro lugar.
- Para minha felicidade, aos 35 anos, estou nessa lista. Isso significa muita coisa. Alguns jogadores fazem gols em uma temporada e ficam outras sete sem fazer. Isso é uma motivação para continuar jogando, fazendo gols e, daqui a pouco, ser o primeiro colocado - afirmou Loco Abreu, em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM.
- O legal para mim é que os gêmeos só vão saber o que eu fiz na minha carreira pelos números e vídeos. É importante que eles saibam o que o pai deles fez.
Com 236 gols em 421 jogos de primeira divisão, Loco se apega à idade para chegar ao topo da lista. Muitos dos rivais estão perto do fim de carreira e apenas dois deles são mais novos: Raúl, do Schalke 04, e Henry, que voltou ao Arsenal. Eles têm 34 anos e marcaram 250 e 249 gols, respectivamente, atualizados até o dia 31 de dezembro do ano passado.
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