A classificação suada, nos pênaltis (3 a 2), após atuação irregular e empate em 1 a 1 diante do organizado Treze-PB, fez Oswaldo de Oliveira entrar na sala de imprensa, já na madrugada desta quinta-feira, e suspirar: "teste para o coração, hein?". O alívio só saiu com a terceira cobrança errada do rival, que parou em Jefferson. O técnico até defendeu sua equipe, ao elogiar a atuação defensiva dos paraibanos e destacar que a Copa do Brasil causa outro tipo de pressão, por ser mata-mata. Mas não deixou de admitir que poderia ser bem melhor.
- A Copa do Brasil é diferente. Entrei no vestiário no intervalo e falei que era até mais importante não levar o segundo gol do que fazer o segundo. Se tomássemos, seria difícil correr atrás em função da partida anterior. Estávamos precavidos e queríamos levar o rival ao estresse, ao erro pelo cansaço. E de uma forma ou de outra, tivemos chances claras e não conseguimos marcar. É claro que da forma que atuou o Treze, muito inteligente, marcando severamente os nossos meias, ficou difícil. A situação de jogo, o fato de termos levado um gol na saída de bola, tudo isso atrapalha. Mas nós não criamos o suficiente para vencer - ponderou.
Para o treinador, o cansaço e uma certa falta de ritmo de quatro jogadores do meio de campo para frente também influenciou para o mau desempenho.
Foram quatro que voltaram de lesão ultimamente (Marcelo Mattos, Andrezinho, Fellype Gabriel e Loco Abreu). Estavam se recuperando e não conseguiram se desvencilhar. Embora eu tenha procurado artifícios para que isso acontecesse - completou.
Na próxima fase, o Botafogo encara o Guarani, em confronto ainda sem datas definidas pela CBF. No sábado, tem o Duque de Caxias pela frente, no Engenhão, pela quinta rodada da Taça Rio.
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