Tudo o que o técnico Oswaldo de Oliveira esperava do esquema 4-2-3-1 surgiu na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, domingo, no Engenhão. Movimentação, força na marcação, domínio no meio de campo. Na visão do meia Andrezinho, foi o que o Botafogo teve desta vez. Questionado se o desempenho tinha relação com a saída deLoco Abreu, vetado por dores musculares, saiu pela tangente, não polemizou, mas não escondeu que a eficiência no clássico agradou a todos e colocou um ponto de interrogação na cabeça.
- Soubemos sair no contra-ataque e tivemos humildade para marcar sem a bola. Com ela, jogamos o tempo todo. Fomos eficientes. Independentemente de quem inicia o jogo, o importante é ter espírito de luta. Hoje, com Herrera, Fellype Gabriel e Elkeson, mantivemos a equipe veloz e vencemos - afirmou Andrezinho, à Rádio Globo, sobre o jogo no qual retornou de lesão de 15 dias e também sentiu o cansaço, segundo seu técnico.
- Ele estava desgastado, errou jogadas no fim. Mas tinha outras prioridades para prestar atenção, por isso não o substituí. Elkeson voltou de um tempo parado na quarta, tinha jogado 90 minutos na Paraíba. Foi um fato que me preocupou, tive de sacrificar o André. Às vezes, a substituição ou uma mudança tática é por ordem física. Estou ali para conjugar isso - destacou Oswaldo.
A princípio, Loco, que tem cinco gols na temporada, está confirmado no time para a partida de volta contra os paraibanos do Treze, quarta, no Engenhão. Herrera deve sair, isso se o uruguaio conseguir treinar sem incômodos nos dois próximos dias. A bola aérea, portanto, volta a ser uma força importante para o Alvinegro, que praticou não a alçou nos dois últimos compromissos, quando não teve sua referência. Domingo, o duelo é com o Duque de Caxias, pela quinta rodada da Taça Rio. O clube tem dez pontos e é o vice-líder do Grupo A, atrás do Macaé.
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