- Todos estão na expectativa para o Jobson voltar, mas temos de manter pés no chão. Não pode lançar carga sobre ele que vai decidir, que ele é o craque. O Botafogo tem outra cara, é um elenco, um grupo, e ele vai ter de se encaixar na filosofia. Não tem estrela aqui. Ele será importante desde que entenda que o Botafogo é assim. Se ele estiver com esse pensamento, e está, vai dar certo - atestou o camisa 1, mostrando apreensão no recado passado.
Jefferson também tem carinho por Jobson, que tem vivido céu e inferno nos últimos três anos, depois do estrelato. E entende que o estilo hiperativo do jogador não é exatamente um defeito, apenas uma característica à qual todos devem se adaptar.
- Ele é agitadão, a mil por hora. A gente brinca que ele almoça rápido, janta rápido, mas não é errado. Não é isso que causa o problema. Temos que abraçar o jeito dele. Espero que continue como tem sido desde janeiro. Vai fazer gols, vai ajudar. Jobson fez 24 anos na semana anterior ao carnaval e tem demonstrando uma maturidade maior. A seu lado, além do suporte do clube alvinegro, o psiquiatra Roberto Hallal, botafoguense e amigo do presidente Mauricio Assumpção, completa o auxílio de que ele necessita.
Contra o Bangu, sábado, pela terceira rodada da Taça Rio, a chance de ficar no banco de reservas vai aparecer. Jobson não calça chuteiras para uma partida oficial desde agosto, pelo Bahia, no Brasileirão. Nesta quarta, deu entrevista e avisou que voltou para vencer. No último fim de semana, diante do Volta Redonda, o atacante foi a São Januário participar da preleção e, na noite anterior, até dormiu na concentração com o restante do grupo para sentir o gostinho. Sem se iludir - disse.
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