Obrigado Herrera

De saída, Herrera lamenta não poder jogar ao lado de Seedorf.

A chegada do holandês Clarence Seedorf ao Botafogo foi comemorada por milhões de torcedores alvinegros Brasil afora. No entanto, pelo menos um dos jogadores do time carioca não poderá compartilhar desta alegria da maneira que desejava. O argentino Herrera, que está indo para os Emirados Árabes, lamentou o fato de não poder jogar ao lado do ex-camisa 10 do Milan.

Herrera fez uma série de elogios ao holandês, afirmando que gostaria muito de ter a chance de atuar a seu lado. No entanto, sua passagem pelo Botafogo já se encerrou, pelo fato de ter assinado contrato com o Emirates Football Club. Apesar da frustração, o argentino afirma que está torcendo para que Seedorf brilhe com a camisa alvinegra.

"Acho que Seedorf tem um nome que fala por si, não é preciso procurar sua trajetória. É um cara diferente e adoraria jogar com ele, por sua qualidade e pelo nome que tem. Infelizmente não poderei, mas tenho certeza de que irá ajudar muito o Botafogo", disse, nesta terça-feira, em sua despedida do clube.

Herrera deixa o Botafogo após quase dois anos e meio no clube. Ele chegou à equipe em 6 de janeiro de 2010 e conquistou um título carioca pelo clube, no ano de sua chegada. Pelo time alvinegro, fez 131 jogos e marcou 51 gols.

- O Botafogo é um lugar por onde passei tantos bons momentos, fiz grandes amizades. O pessoal me deu muita força e agradeço muito a eles. Agradeço à torcida também, o apoio que me deram foi muito importante para mim. Sair me dá alguma tristeza, logicamente, mas o futebol é assim. Estão se abrindo outros caminhos e tomara que eu possa aproveitá-los - disse.

Os agradecimentos se estenderam ao técnico Oswaldo de Oliveira. O camisa 17 elogiou o trabalho do treinador alvinegro à frente da equipe e revelou que espera voltar a trabalhar com o comandante, com quem conversou por alguns instantes antes de deixar o Engenhão:

- Já tive a chance de conversar com o Oswaldo. Deixei claro que gostei muito de sua forma de trabalhar. É um homem sério, trabalhador. Tomara que, em algum momento, eu possa voltar a trabalhar com ele. Vou continuar vendo os jogos do Botafogo e torcendo de longe.

L