A opção do técnico Oswaldo de Oliveira em mudar o sistema de jogo do Botafogo do 4-5-1 para o 4-4-2 surpreendeu até mesmo os jogadores. Com a lesão de Lucas Zen, que rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo, e a suspensão de Antônio Carlos pelo terceiro cartão amarelo, a expectativa era de que apenas essas peças fossem trocadas para o confronto com o Figueirense, sábado, às 21h (de Brasília), no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro.
Na mudança tática, Oswaldo tornou o time mais ofensivo, optando apenas por Renato como volante de ofício e colocando Elkeson e Rafael Marques no ataque. Ele ainda promoveu uma alteração técnica na escalação, deixando Vítor Júnior fora do time titular para escalar Fellype Gabriel
- Não esperávamos por isso. Mas essa mudança deixará o time com bastante força para atacar e defender. Vamos para campo fazer o que ele pediu e disputar um bom jogo - afirmou o zagueiro Brinner, substituto de Antônio Carlos.
Antes de iniciar o treinamento tático, Oswaldo conversou durante longos minutos com os 11 titulares, preocupado em arrumar o time na base do papo pela falta de tempo para treinamento. Os próprios jogadores se reuniram em campo depois da atividade, em alguns grupos, para acertar o posicionamento em campo.
- Acho que o time já era ofensivo antes. O que muda agora é ter dois atacantes na frente. Mas esse esquema é bastante sólido. O Renato é técnico, mas tem poder de marcação. Seedorf ajuda e Fellype também. Não vai nos complicar. Ainda temos dois laterais que marcam bastante - comentou Brinner.
Nos últimos quatro jogos, o Botafogo empatou dois e perdeu dois. Além disso, vive um jejum de três jogos sem fazer gols. O time está na oitava colocação, com 17 pontos.
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