No início do mês, o apoiador recebeu uma oferta do Bologna de 4,5 milhões de euros, valor considerado baixo pela diretoria que recusou o negócio. Nesta semana, mais uma proposta na mesa por Elkeson. Desta vez, feita pelo Kashiwa Reysol, do Japão. Novamente, as negociações não evoluíram devido ao baixo valor apresentado. O Alvinegro considera o jogador fundamental para o planejamento da temporada e só aceita vendê-lo por um dinheiro irrecusável.
"Tem mais de seis meses que nós temos falado que chegam propostas pelo Elkeson. Na hora em que chegar uma oferta que realmente faça jus ao que o jogador representa para o Botafogo, ao investimento que o clube fez nele e à possibilidade de ganho no futuro, aí sim, nós vamos sentar para analisar. Até o momento, as questões que foram oferecidas e a forma pela qual foram oferecidas não atraíram o Botafogo", disse o presidente Maurício Assumpção à Rádio Tupi.
Elkeson chegou ao Botafogo em 2011 e conquistou a torcida marcando muitos gols. A boa fase rendeu ao jogador uma convocação à seleção brasileira para a disputa da Copa Rocca, contra a Argentina. Entretanto, o jogador atravessou uma má fase e ficou aproximadamente seis meses sem balançar as redes. Na atual temporada, o apoiador recebeu propostas para deixar o Glorioso, mas os valores não agradaram e a diretoria conseguiu mantê-lo apesar da pressão de investidores, à favor da venda.
Com a perda de Herrera para o Emirates Football Club, dos Emirados Árabes, e a possível saída de Loco Abreu, o técnico Oswaldo de Oliveira treina Elkeson para atuar como atacante. Com o entorse sofrido no joelho direito, o uruguaio poderá desfalcar o Botafogo contra o Bahia, no dia 7, no Engenhão. Assim, o apoiador deverá ser o escolhido como única referência do ataque. Nem mesmo a oficialização da contratação de Seedorf pode facilitar a saída do camisa 9, considerado indispensável pela diretoria.
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