Há pouco mais de cinco meses, Gabriel teve a chance de entrar nos minutos finais na decisão da Taça Rio. Saiu de campo com o título depois da vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, no Engenhão. Na época, ainda era um reserva pouco utilizado pelo técnico Oswaldo de Olvieira, mas, nesta quinta-feira, contra o mesmo rival, o jovem volante o seu 11º jogo como titular no Campeonato Brasileiro, completando 16 na competição.
Aos 20 anos, Gabriel não teve a chance em seu primeiro clássico contra o Vasco de enfrentar Juninho Pernambucano, de 37 anos, que foi substituído no intervalo na final da Taça Rio. Ainda no começo de sua carreira, tem o adversário como um dos exemplos para dar sequência em sua trajetória.
- Juninho é um grande jogador e sempre acompanhei o tempo em que atuou na França e na Seleção Brasileira, com muita qualidade com a bola no pé. Via as faltas que ele cobrava de muita distência e a chance de enfrentá-lo me dá muita satisfação. Mas no jogo estarei lutando pelo mesmo espaço que ele. Juninho já ganhou tudo no futebol e quero fazer o mesmo. Se Deus quiser, vamos vencer esse jogo - afirmou Gabriel.
Juninho tem grande importância na campanha que mantém o Vasco na quinta colocação, com 50 pontos, apenas dois atrás do São Paulo, que seria hoje o último classificado para a Taça Libertadores do ano que vem. O Botafogo está em oitavo, com 41.
- A responsabilidade é grande de enfrentar um jogador como Juninho. É preciso ter atenção, pois ele costuma buscar a bola muito lá atrás. Mas isso é bom. Gosto de grandes desafios e esse é mais um. Precisamos saber marcar bastante e neutralizá-lo para o Botafogo sair com a vitória - disse Gabriel.
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