quinta-feira, maio 10, 2012

Elkeson, Lucas e Oswaldo são alvos de reação da torcida na eliminação

O turbilhão de emoções que foi a eliminação do Botafogo para o Vitória, na noite desta quarta-feira, no Engenhão, teve dois dos protagonistas repetidos em relação à derrota por 4 a 1 para o Fluminense, domingo, pela primeira partida da final do Carioca. Lucas eElkeson entraram sob pressão e tiveram papéis inversamente importantes no contexto geral da derrota por 2 a 1, que leva os baianos às quartas  de final.
O lateral ouviu um misto de vaia e apoio ao entrar em campo e vinha relativamente bem até ser expulso mais uma vez, como no roteiro do filme anterior. Desta vez, no entanto, o camisa 2 salvou um gol com a mão após Jefferson ter sofrido falta de Neto Baiano. A atitude não teve repercussão imediata, porque o goleiro defendeu o pênalti, mas, no segundo tempo, o Rubro-Negro virou o jogo. Mas Lucas sequer viu o término da jogada, pois desceu correndo para o vestiário. Houve quem não recriminasse sua decisão e se sensibilizasse com seu claro abatimento.

Antes disso, o Alvinegro até abriu o placar, justamente com Elkeson, que desabafou, batendo no peito e gritando em direção à arquibancada: "E aí? E aí? Eu sou f..., p...!". No intervalo, negou que tenha sido direcionado à torcida e deu a seguinte declaração, ligando-a a seu pai, que está no Rio há duas semanas.
- Não, não foi bem um desabafo. Eu fiz o gol e comemorei para o meu pai que está aí na arquibancada. Então eu o procurei... Claro que não dá para ver onde ele está posicionado, mas comemorei para ele que está no estádio e está me ajudando bastante. Com o drama instalado, as substituições de Oswaldo de Oliveira entraram em ação para tentar remediar. Hesitou sobre o momento de colocar Herrera e, em seguida, trocou o sacado:
 era Loco Abreu, passou a ser Elkeson, meio aplaudido, meio ofendido. Já sem alvo, a torcida se virou contra o treinador, que vinha invicto por 23 partidas até o fim de semana. Xingamentos de "burro" além de outros impublicáveis ecoaram. O tradicional coro de "time sem vergonha" também apareceu. Mas o chefe alvinegro não achou justo e se postou em frente à arquibancada, encarando o público.
Agora, o Glorioso precisa juntar os cacos para encarar o Fluminense novamente, em quatro dias, e ser capaz de inverter a vantagem de três gols do adversário. O clássico acontece às 16h.

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