sexta-feira, outubro 23, 2009

Vamos fazer uma bonita festa no Tapas!


"Ser Botafogo é saber discordar da desconfiança. É deprimir-se e recolher-se até voltar a labareda. Aí é bater de frente, olhar firme, detestar receio, medo, pântano, mentira e derrisão.

É conhecer o risco e ousá-lo e tudo fazer com categoria e vontade de viver. É vencer."

Com essas palavras de Artur da Távola, convoco os fogohorizontinos para o jogo mais importante do ano! Botafogo x Flamengo, na nossa casa, no Engenhão! No Tapas a FH vai se reunir e todos estão convocados para uma bonita festa! Domingo, as 18h30!

Vamos chegar mais cedo, ocupar os lugares, tomar uma cerveja para amenizar o nervosismo do jogo, e apoiar o Botafogo no, como dito, jogo mais importante do ano! A FogoHorizonte aguarda vocês lá!

PS. Mais uma vez, a seção próximo jogo não será atualizada, por superstição.

Um comentário:

Dirley Santos disse...

(Sugestão de tópico)
A BATALHA DE ITARARÉ
Itararé ("pedra que o rio cavou"), que fica na divisa de São Paulo com o Paraná, situa-se em uma área conhecida como Campos de São Pedro, que vai do rio Verde até o rio Itararé. Durante a revolução, a batalha de Itararé foi vastamente propagada pela imprensa. Esta batalha ocorreria entre as tropas fiéis a Washington Luís e as da Aliança Liberal que se deslocavam, sob o comando de Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul em direção ao Rio de Janeiro para tomar o poder. Mas antes que houvesse a batalha "mais sangrenta da América do Sul", fizeram acordos. Uma junta governativa assumia o poder no Rio de Janeiro e não aconteceu nenhum conflito.
Nas últimas semanas o noticiário esportivo carioca, quem sabe o nacional, foi polarizado pela expectativa gerada em torno ao clássico entre Botafogo e Flamengo, o primeiro entre os dois no estádio do Engenhão, pela 32ª rodada do campeonato brasileiro.
Além do aperitivo básico da rivalidade regional o clássico estava recheado de importância pela possibilidade do Flamengo, com vitória na casa do rival, se colocar não só na luta pelo G-4, mas também ao título do BR-09. Também chamava a atenção a situação desesperadora do Botafogo que havia voltado a zona de rebaixamento e que precisava de uma vitória para voltar à respirar sem aparelhos.
Como que anunciando problemas, a massiva presença de torcedores alvinegros e as confusões ocasionadas no jogo contra o Avaí, realizado no dia da criança, colocaram todos, autoridades, dirigentes, público e imprensa em estado de alerta. Afinal, a massa rubro-negra estava em festa e iria ocasionar uma invasão ao estádio do rival, precisando até de ocupar espaços na parte alvinegra. Que talvez, pelo demonstrado pelo jogo contra o Avaí não fosse tanto assim.
Mesmo com um acordo inexplicável entre as diretorias que dividia meio-a-meio, a lotação, feito ainda no primeiro turno com aval da CBF e da FERJ, e com o estatuto do Torcedor que proíbe mudanças de local muito próximo à data do jogo foi uma semana de massacre midiático: que a nação rubro-negra ia invadir, que o Engenhão (sede do PAN 2007) não tem condições de receber clássicos, que o jogo vai (tem de ir) para o Maracanã, além de bravatas de dirigentes rubro-negros (extrapolando a rivalidade e beirando o desrespeito) e a omissão de dirigentes botafoguenses.
Chegou o dia do jogo e o que aconteceu?
Foi mantido o acordo inexplicável. Foi escolhido um juiz carioca (apesar de em todos os outros clássicos regionais terem juízes de fora do estado). Só ocorreu confusão no estádio e nos arredores entre a própria torcida rubro-negra e não ocorreu a propalada invasão da nação - isso apesar dos ingressos para eles terem esgotado dias antes! Aliás o estádio nem encheu!
Assim como na Batalha de Itararé, antes que houvesse a batalha "mais sangrenta do futebol brasileiro", acordos foram feitos. E assim como em Itararé quem perdeu foi o dono da casa.