Goleado por 4 a 0 pelo São Paulo na noite desta quinta-feira, o Botafogo viu seu jejum de vitórias aumentar para três partidas. Principal alvo das críticas da torcida carioca, Oswaldo de Oliveira corre o risco de ser o grande prejudicado pela crise vivida em General Severiano e de perder seu cargo de treinador.
Como de costume, o técnico demorou a iniciar sua entrevista coletiva nos vestiários do Estádio do Morumbi e manteve o tom sereno em suas declarações, mesmo quando as especulações de sua demissão foram citadas diretamente pelos jornalistas.
"Não tenho ideia disso. Acho que vou continuar sendo o treinador do clube, pois meu trabalho não pode ser medido pelo que aconteceu aqui. Muito pelo contrário. Todos sabem que temos muitas dificuldades palpáveis e realistas. É difícil projetar a equipe quando você tem nove jogadores no departamento médico e alguns meias que ainda não conseguiram nem treinar", analisou o comandante.
Os casos lembrados pelo treinador são de Clarence Seedorf e Nicolas Lodeiro, que, desde que foram apresentados, tiveram poucas semanas sem jogos para aprimorar a parte física e, assim, desenvolver um melhor futebol durante o Campeonato Brasileiro.
Oswaldo de Oliveira ainda considerou o cenário distinto dos clubes como decisivos para o resultado negativo na capital paulista. "O São Paulo conseguiu finalmente reunir todos seus grandes nomes e vinha de uma vitória motivadora em um clássico e a gente com desfalques. Temos 18 jogos para disputar e, paulatinamente, quando tivermos a volta de jogadores, poderemos voltar a vencer", finalizou.
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