Na festa de lançamento do novo uniforme do Botafogo, o assunto Jobson voltou à tona, mesmo sem a sua presença no evento. O jogador foi suspenso por indisciplina e teve uma reunião com o gerente de futebol Anderson Barros nesta segunda-feira. Os companheiros de time aguardam a decisão desta terça-feira, mas mostram preocupação com outro lado do atacante, que recebeu conselhos até de Zagallo.
Jobson passou por uma suspensão por doping e voltou a jogar em março deste ano, no empate em 1 a 1 com o Bangu. Depois de fazer até gol em sua empreitada, ele teve uma discussão com o fisiologista Altamiro Bottino, sexta-feira, no Engenhão, quando foi suspenso.
- Não gosto de falar muito sobre essas situações, mas acho o Jobson um jogador talentoso. Ele tem um futuro pela frente. O Botafogo estendeu a mão para o jogador. Ele precisa fazer mais pelo clube - disse Zagallo, convidado para a festa de lançamento dos uniformes.Um dos responsáveis por evitar maiores problemas no momento da discussão entre Jobson e Altamiro Bottino, o zagueiro Antônio Carlos espera rever o companheiro rapidamente. Ele torce por uma solução sem maiores repercussões.
- Tomara que tudo se resolva da melhor forma possível. O Botafogo precisa do Jobson e ele, do Botafogo. Na hora, eu estava mais perto e apaziguei as coisas. Mas às vezes você faz uma bobagem sem motivo. Quis apenas manter o bom ambiente que temos. Não é legal acontecer um desentendimento entre jogador e comissão técnica - comentou Antônio.
Em seu discurso, o uruguaio Loco Abreu sempre demonstrou preocupação com Jobson. Nos treinamentos, ele brinca muito com o companheiro e até o cita em entrevistas coletivas em momentos bem humorados de suas reO importante é o Jobson saber que o futebol um dia acaba. Ele pode jogar aqui ou em outro clube, mas tem uma vida pela frente. E a gente quer que ele siga com a vida dele da melhor forma. A parte humana preocupa mais do que a do jogador - disse Loco.
O presidente Maurício Assumpção se preocupou em manter a autonomia do departamento de futebol. Tanto que a conversa de Anderson Barros e Jobson não contou com a presença de membros da diretoria na sede do clube.
- Foi uma questão disciplinar e está a cargo do departamento de futebol, que tem autonomia para decidir o que será feito - afirmou Maurício.
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