Ainda que tenha assegurado a classificação às oitavas de final da Copa do Nrasil relativamente sem sustos, o técnico de Oswaldo de Oliveira chegou à entrevista coletiva preparado para se defender. O motivo foi a atuação pouco empolgante da equipe no empate em 0 a 0 com o Guarani, nesta quarta, no Engenhão, que não surpreendeu o chefe. A vantagem obtida em Campinas ( 2 a 1) deu margem para o Botafogo não se expor tanto, e o resultado foi muito comemorado.
- Viemos com uma vantagem excelente e nosso objetivo foi alcançado. Jogamos para ganhar, mas não conseguimos fazer os gols. Criamos, mas não concretizamos. Mas o mais importante nós conseguimos, que foi passar de fase. As perguntas durante a semana eram sobre a tragédia, o mito na Copa do Brasil e todas as dificuldades de não passar da segunda fase. Mas passamos. Vamos jogar as oitavas de final, e é isso o que importa - afirmou.
Por conta da substituição do meia Elkeson pelo zagueiro Brinner, para evitar espaços, já na parte final do jogo, Oswaldo foi timidamente chamado de burro por parte da torcida. Mas não acredita que o público tenha ficado tão chateado. Afinal, os objetivos seguem sendo cumpridos. Além da competição nacional, o clube está vivo no Carioca, pelo qual encara o Bangu, sábado, pela semifinal da Taça Rio e sequer perdeu na temporada, em 20 compromissos. Só o que fugiu do tom, para o chefe, foi uma suposta conivência da arbitragem com o anti-jogo rival.
- Não acho que foi a torcida do Botafogo. No fim, eu ouvi aplausos até, acho que deram um "ufa" por conta dessas marcas negativas. Exagerado, hoje, foi o número de faltas do Guarani: 28. Lá (em Campinas), o árbitro deu um cartão para o Lucas por três faltas e o tirou deste jogo. Mas agora só no fim é que foi dar um cartão. Não pode acontecer - destacou.
O Glorioso terá pela frente, agora, o Vitória, que passou pelo ABC-RN, de forma emocionante. Datas e ordem das partidas ainda serão sorteadas pela CBF.
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