Clássico de abertura do Campeonato Carioca, o Botafogo x mulambos deste domingo, às 19h30 (de Brasília), no Engenhão, foi ofuscado pela proximidade da rodada de meio de semana e, sobretudo, pela crise que culminou na mudança de comando no Rubro-Negro. E o técnico Oswaldo de Oliveira reforça que a dimensão do jogo não é tão grande como poderia ser, já que não decide vaga às semis da Taça GB. A importância se dá pela história e pelo moral a quem vencer.
- Não acho (que seja decisivo), é importante, claro, pode beneficiar muito e nos aproximar da classificação. Por ser o próximo jogo, é o mais importante, mas lá na frente vamos ter que decidir essa vaga. Em relação a isso, o peso ainda não é o maior - avaliou Oswaldo.
Sobre as informações extracampo, o técnico não vê vantagem pela perda de foco do outro lado e o momento turbulento. Cita até que a certeza da chegada de Joel Santana - em substituição a Luxemburgo - pode ser positiva aos ânimos e atrapalhar os planos alvinegros.
- Apesar dos dois empates, aqui seguimos o trabalho, vem a carga de pressão, mas não há motivo para alarme. E sobre os mulambos , normalmente essas mudanças são até benéficas. Sempre ouvi isso, principalmente no Rio, e é uma verdade: clássico é clássico. Quem está em crise, acaba ganhando o jogo muitas vezes. Acho que vai ter interferência, mas a decisão não passa por aí. Vai ser mesmo 90 minutos, dentro das quatro linhas - aposta.
Os zagueiros do Botafogo não terão de enfrentar Vagner Love, ainda se preparando fisicamente. Mas Ronaldinho e companhia chamam a atenção de Oswaldo, que, no entanto, não promete marcação individual nos jogadores do arquirrival.
- É um grande time, que pode resolver a partida em dois lances. Mas não penso em marcação especial. Renato, Ronaldinho, todos vão ter atenção o tempo todo - minimizou.
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