Homenageado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, quando tornou-se cidadão honorário carioca, o atacante Loco Abreu aproveitou o momento para assumir o papel de cabo-eleitoral do presidente Maurício Assumpção. Na próxima sexta-feira, os sócios alvinegros decidirão se mantém Assumpção à frente do clube ou se elegem Carlos Eduardo Pereira, líder da oposição.
- Eu tenho tenho contrato até 2014, mas só fico no clube se essa diretoria continuar. Reclamam que o time ainda não chegou na Libertadores, mas o coração do clube anda muito bem. Rodei o mundo inteiro e cheguei numa fase muito legal do Botafogo. As pessoas não têm do que reclamar. Não é que eu queira sair do Botafogo, mas há uma cláusula que me permite escolher se quero continuar ou não caso haja uma mudança de diretoria. Não é porque perdeu ou ganhou que tem de continuar. Eles têm de continuar porque o trabalho é muito bom e, inclusive, melhorou a imagem do Botafogo internacionalmente - defendeu.
O "lado político" de Loco também aflorou quando pediu homenagens a outros funcionários do clube. O técnico interino do Botafogo, Flavio Tenius, e o vice de futebol alvinegro André Silva, também estavam presentes.
- Essas pessoas são muito importantes para mim, desde mordomos, preparadores físicos... Enfim, todos os funcionários viraram uma família para mim.
O evento durou cerca de duas horas, e grande parte foi destinada a depoimentos de parentes do uruguaio. Acompanhado da esposa, Paola, e dos filhos Valentina e Diego (os gêmeos Franco e Facundo desfalcaram a família Abreu), Loco assistiu a diversos vídeos de sua vida e recebeu palavras carinhosas de pai, mãe, avó, tia e amigos.
- Isso só aconteceu porque o Botafogo foi me buscar no Uruguai - disse, emocionado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário