O desejo do Botafogo em renovar o contrato com o técnico Oswaldo de Oliveira não é mais segredo. No entanto, há um empecilho para o acordo ser sacramentado. O UOL Esporte apurou que o treinador recebeu uma proposta de R$ 7,2 milhões de um time da China e balançou com as cifras oferecidas. Entretanto, Oswaldo deverá manter a palavra para ampliar o seu vínculo com o Alvinegro por mais uma temporada.
Atualmente, Oswaldo recebe um salário de aproximadamente R$ 400 mil no Botafogo. A proposta tentadora faria com que o comandante alvinegro tivesse um aumento de R$ 2,4 milhões no fim do período de 12 meses. Assim, o treinador receberia R$ 7,2 milhões por uma temporada – R$ 600 mil mensais. O aumento de 50% poderia crescer ainda mais ao fim da temporada 2013. Uma cláusula no contrato estenderia o vínculo por mais um ano e o salário pularia para R$ 750 mil mensais. A oferta ainda inclui um valor adicional de luvas, mas que não foi previamente definido.
Após surgir no Corinthians, em 1999, Oswaldo coleciona duas passagens pelo futebol internacional. Em 2005, treinou o Al-Ahli, do Qatar, após iniciar a temporada no Santos, mas em 2006 já defendia o Fluminense. Já no Kashima Antlers-JAP, a estadia foi um pouco mais longa. Foram cinco anos em território japonês - 2007 a 2011-, onde comemorou vários títulos, mas ficou distante de sua família.
A questão familiar, inclusive, pode ser decisiva para sua permanência no Botafogo. Apesar de balançar com as cifras oferecidas, Oswaldo não está disposto a se afastar novamente de seus entes mais próximos. Além disso, o treinador teve papel decisivo na chegada de alguns atletas em 2012 e participará ativamente do planejamento de 2013. Assim, o comandante não se sentiria à vontade em “abandonar o barco”.
Por outro lado, existe o receio no clube de o treinador de recusar a proposta e não ter sequência do seu trabalho em 2013. Oswaldo sofre com a pressão dos torcedores, que o vaiaram durante boa parte da temporada nos jogos no Engenhão. Além disso, o desligamento do gerente de futebol, Anderson Barros, não agrada ao técnico, que se sente seguro com o dirigente no cargo.
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