Não é só o trabalho de revitalização que ajudará o gramado do Engenhão a resistir ao grande número de jogos que recebe durante o período no qual o Maracanã está fechado. O Botafogo, com a ajuda da AmBev, já tem em mãos o orçamento para a compra de equipamentos fabricados apenas na Holanda, que diminuem o impacto da sombra sobre a grama, como acontece em grandes palcos do futebol mundial, como Wembley.
Segundo o engenheiro agrônomo Artur Melo, responsável pela revitalização do gramado do Engenhão, há nove equipamentos grandes em Wembley, que custaram cerca de um milhão de euros (R$ 2,4 milhões). O Botafogo precisará de quatro grandes e dois pequenos, depois de um estudo feito no estádio, entregue para a fábrica holandesa.
- Para trazer, ainda tem frete, taxa de importação, o custo mensal de energia. Tudo isso já foi passado. Parece contratação de jogador, está tudo bem encaminhado, só falta assinar. Em agosto, entregamos uma planilha com uma quantidade grande de dados e esse é o mínimo de equipamentos que precisamos. Acho que até o fim do ano isso se resolve e eles devem chegar ao Rio em março – explicou Artur.
O custo deve chegar a quase 400 mil euros (R$ 1 milhão). Mas como a empresa holandesa tem interesse em entrar no mercado sul-americano, o preço deve reduzir. Além disso, o processo deve ser bancado pelo patrocinador do Engenhão, assim como acontecerá com os telões, vestiários e sala de imprensa do time visitante.
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