Coloquemos na conta do Acaso.
Roberto Moraes
"Os Botafoguenses devem celebrar e guardar no coração esse time vice-campeão carioca de 2009. Não só esse time, mas também as equipes vice-campeãs de 2007 e 2008. São técnicos, jogadores e comissão técnica que honraram a estrela que trazemos no peito. Poucos vão concordar, mas sabemos que o Botafogo brilhou mais nesses campeonatos do que o campeão.Roberto Moraes
Tivemos os artilheiros nos três anos; em cada ano um diferente, sendo que o Wellington Paulista e o Maicosuel nem se sabiam artilheiros antes de vestir a camisa do Glorioso. Fomos à final de 5 dos 6 turnos disputados. Ganhamos taças em cima do Flamengo, do Vasco e do Fluminense. Fizemos jogos brilhantes, goleadas históricas nos nossos rivais. Jogadores simples se superaram e brilharam como nunca em suas carreiras. Com a camisa do Botafogo, Lucio Flavio, Jorge Henrique, Zé Roberto e Dodô encantaram o Brasil em 2007, e Maicosuel em 2009. Nós botafoguenses sabemos do que Juninho, Leandro Guerreiro, André Lima e Joílson foram capazes de realizar com a camisa alvinegra.
Há muitos botafoguenses querendo jogar tudo isso fora porque, afinal, não vieram os títulos. Ou pior, culpam os jogadores, os técnicos e os presidentes, justamente as pessoas que se entregaram para que a estrela do Botafogo voltasse a brilhar nesses anos como ela deveria sempre brilhar. Justamente as pessoas às quais deveríamos abraçar e agradecer a dedicação que tiveram ao nosso time amado. Não, não culpem ninguém. Se quiserem, culpem a Deus, ou ao Acaso, que nada mais é que outro nome para Deus. Culpem o incompreensível, o destino, e, como Jó, descubram que estão culpando, por tirar, aquele que tudo nos deu. Não, botafoguenses, não sejamos tolos. Vamos guardar as imagens maravilhosas desses anos gloriosos. As perdas, as derrotas, os sofrimentos, que também foram grandes, coloquemos na conta do Acaso, do Mistério, a quem não podemos julgar, ou exigir nada, apenas esperar.
Há muitos botafoguenses querendo jogar tudo isso fora porque, afinal, não vieram os títulos. Ou pior, culpam os jogadores, os técnicos e os presidentes, justamente as pessoas que se entregaram para que a estrela do Botafogo voltasse a brilhar nesses anos como ela deveria sempre brilhar. Justamente as pessoas às quais deveríamos abraçar e agradecer a dedicação que tiveram ao nosso time amado. Não, não culpem ninguém. Se quiserem, culpem a Deus, ou ao Acaso, que nada mais é que outro nome para Deus. Culpem o incompreensível, o destino, e, como Jó, descubram que estão culpando, por tirar, aquele que tudo nos deu. Não, botafoguenses, não sejamos tolos. Vamos guardar as imagens maravilhosas desses anos gloriosos. As perdas, as derrotas, os sofrimentos, que também foram grandes, coloquemos na conta do Acaso, do Mistério, a quem não podemos julgar, ou exigir nada, apenas esperar.
“Momentos ruins eu já vivi
Mas nunca paro de cantar
E esse Fogo no meu peito
Que nunca vai se apagar”
“Campeão ou não, és eterna paixão,
Assim na terra como no céu
Mas nunca paro de cantar
E esse Fogo no meu peito
Que nunca vai se apagar”
“Campeão ou não, és eterna paixão,
Assim na terra como no céu
Amém”
A amante argentina.
Tiago Taciano
"Mais uma tarde de gala no Jóquei Clube. Eu, Idel Gorestien, combinava meu charme sob um terno azul e um chapéu Panamá. Enquanto saboreava um charuto cubano e uma Veuve Clicquot Ponsardin champagne, curtia aquela bela tarde de sol junto a socialite paulistana. Após um dos páreos, fui ao bar onde encontrei uma beldade de tirar o fôlego. Loira de cabelos longos que escorriam pelas costas a mostra, vestido preto comprido que contornava suas incríveis curvas, olhos azuis penetrantes, um espetáculo que me desejou buenas tardes, uma argentina deslumbrante.
Entre um brinde e outro combinamos de sair juntos. De lá pedi ao motorista para nos deixar na Oscar Freire onde a agasalhei com um vision. Numa loja Tiffani comprei pérolas variadas para aquela beldade. Marcamos nosso jantar nos Jardins, restaurante Dom, onde deliciamos a melhor comida da capital, cada vez mais íntimos, cada vez mais apaixonados. Mais tarde, já no All Black curtimos juntos um jazz, fascinava-me vê-la sorrindo. Terminamos a noite na cobertura da suíte presidencial do Unique, vista para o Ibirapuera, últimos drinks, troca de olhar e a tive nos braços. Despi-la, beijá-la, viver aquele momento, aquela mulher. Tinha certeza que valera cada centavo gasto. Era, naquela momento, a mulher mais incrível do planeta. Depois de amarmos adormeci sedado de prazer já esperando amanhecer em seus braços para constatar que tudo aquilo era verdade.
Manhã seguinte. Acordo com um pouco de enxaqueca, passo o braço pela cama e não encontro ninguém. Levanto e procuro pela suíte o meu amor. Nada! Percebo então que suas coisas não estavam mais ali (suas coisas como: as pérolas que lhe dei, o vision e, inclusive, minha carteira). Ligo na recepção e me informam que a argentina havia saído com o motorista, aos beijos...
Entre um brinde e outro combinamos de sair juntos. De lá pedi ao motorista para nos deixar na Oscar Freire onde a agasalhei com um vision. Numa loja Tiffani comprei pérolas variadas para aquela beldade. Marcamos nosso jantar nos Jardins, restaurante Dom, onde deliciamos a melhor comida da capital, cada vez mais íntimos, cada vez mais apaixonados. Mais tarde, já no All Black curtimos juntos um jazz, fascinava-me vê-la sorrindo. Terminamos a noite na cobertura da suíte presidencial do Unique, vista para o Ibirapuera, últimos drinks, troca de olhar e a tive nos braços. Despi-la, beijá-la, viver aquele momento, aquela mulher. Tinha certeza que valera cada centavo gasto. Era, naquela momento, a mulher mais incrível do planeta. Depois de amarmos adormeci sedado de prazer já esperando amanhecer em seus braços para constatar que tudo aquilo era verdade.
Manhã seguinte. Acordo com um pouco de enxaqueca, passo o braço pela cama e não encontro ninguém. Levanto e procuro pela suíte o meu amor. Nada! Percebo então que suas coisas não estavam mais ali (suas coisas como: as pérolas que lhe dei, o vision e, inclusive, minha carteira). Ligo na recepção e me informam que a argentina havia saído com o motorista, aos beijos...
Este é o Botafogo, nossa amante argentina!"
4 comentários:
eu estive no maraca honrando a FH que nao compareceu, alias nossa torcida nao compareceu. nossa torcida nao fez por merecer um titulo, por mais que os poucos presentes dessem show na arquibanda e calassem os flamenguistas durante todo o segundo tempo.
não fomos campeõs mas o espírito de luta dessa equipe tecnicamente limitada, que porém joga com o coração e não se entrega merecem ser ressaltados. a faixa de campeão está na gavea, mas o orgulho de ser botafoguense está a cada mninuto mais arraigado em mim.
saudações alvinegras
Ola visitei seu blog e gostei muito e gostaria de convidar para acessar o meu também e conferir a postagem desta semana: Super-Campeões estaduais 2009!
Sua visita será um grande prazer para nós.
Acesse: www.brasilempreende.blogspot.com
Atenciosamente,
Sebastião Santos.
Complementando:
Comemorem! Comemorem! Celebrem e homenageiem os jogadores e técnicos dos times do Botafogo dos anos de 2007, 2008 e 2009. Não pelos vice-campeonatos, que isso é obra de Deus ou do Acaso, de qualquer modo assunto do Mistério. Mas comemorem os gols, os jogos heróicos, as jogadas sensacionais que resgataram do tempo da eternidade o futebol arte. A superação e entrega de técnicos e jogadores que nunca jogaram tão bem em suas vidas.
Lindo o primeiro post, merece ser repassado a todos os botafogueses, pois o verdadeiro amor não acaba nos momentos ruins.
Não chegamos a 4 finais de campeonatos por acaso, fizemos por merecer, perdemos as 3 últimas, mas detalhes nos tiraram o título.
Tenho dito para alguns amigos botafoguenses que a sorte costuma acompanhar os campeões e nesses últimos anos ela não nos tem sorrido, mas saio de mais esta perda com a certeza de amar ainda mais o Botafogo de Futebol e Regatas.
Abraço a todos.
Saudações Alvinegras!!!
... e ninguém cala!
Luiz Rogério
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